Leve-me daqui
Breve
Não sei aonde ir
Uma ilha, o Japão
Longe lá no céu, dentro do avião
Beije-me até sarar
Forte
Só sei que quero desmanchar
O nó que fica na garganta
O amor que fere também agiganta
Eu quis fugir
Baby, daqui
Botar o pé na estrada
Leve-me daqui
Leve
Eu quero me sentir
Nas águas do Oceano Atlântico
No seco do deserto te abraçar romântico
Love me, quer namorar
Corre
Zomba de mim pra eu me entregar
Língua quente, lava de vulcão
Percorre o céu da boca e me tira do chão.
É tão difícil pra mim
Entender as coisas do coração
O amor pode ser bom sim
Eu não sei não
Eu não sei
penso assim...
quinta-feira, 25 de junho de 2009
O amor pode ser bom sim...
quarta-feira, 24 de junho de 2009
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Você é como eu...
vamos viajar.
Sair por aí,
sem ter onde chegar.
e isso não é ruim
Estamos satisfeitos,
até alguem chorar.
indo por aí.
Você é como eu,
sem medo de arriscar.
você vai me esperar.
E quanto a você
o que tiver que ser, será.
você vai ignorar.
Pois se você cair,
não posso te esperar.
domingo, 14 de junho de 2009
Por uma semana apenas...
você irá pensar em mim...
Teimosamente,
achará que não tem fim.
Sinto te acordar,
mas preciso falar...
Que é empolgação
por uma semana apenas...
O corpo conecta, temporariamente."
Não tinha como não postar isso aqui.
e sinto muito lhes dizer, pois isso virará uma música.
Leiam: http://wistiful.blogspot.com/, pois ela é a dona do texto.
Reconhecimento...
e mais um dia... Percebo que as coisas não eram tão dificeis assim. E que estava tudo ali na minha frente. (E porque a gente não fez diferente?). A vontade, a coragem, o carinho, os desejos, o tesão, o reconhecimento. Palavra essa que em toda minha ignorância, só pude entender o significado real ontem. E sempre esteve ali... mas a gente sempre que fazer pelo caminho mais fácil e nem sempre ele é mais o certo. Coisa fina é poder te olhar e me ver de novo em você, coisa rara é perceber que "Tornar o amor real é expulsá-lo de você, Prá que ele possa ser de alguém!"
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Dia de dois
I
Dia de dois
Dia dos dois
Dia da gente
e de gente.
Dia de troca
Dia da troca
Dia do indecente
e do decente
Dia de verdade
Dia da verdade
Dia da vaidade
e saudade
Dia de nós
Dia dos nós
Dia de dar
e receber
II
Um dia impar para se pensar junto
Para olhar para frente e tocar em frente
Mas sem esquecer os acertos
Mesmo indo contra o senso comum de alguns
Um dia pra tocar alguem e chamar de teu.
E dar-lhe aquele abraço apertado
E então, entregar-lhe a alma.
E ir contra a resistência da maré da dor
Um dia para atravéz da janela da vida
Respirar intensamente o sopro da cumplicidade
E sentir aquele ar colorido limpar os pulmões
judiados das palavras monocromáticas que insistem em sair
Um dia para ouvir sua melhor música
e senti-la tomar suas veias, de forma tão intensa
Que todo som brutal e doloroso em forma de palavra
se dissolverá em uníssono...
Um dia para acreditar,
que dessa vez, possa ser para sempre
Que poderemos fazer certo
e que será diferente
e melhor, a cada vez mais.
III
"...Louco amor meu, que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer - e vive a esmo..."
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Sofá laranja
Como é bom reconhecer suas coisas
Aquela marca de catchup no sofá laranja
E gosto do som da água no chuveiro
Mas sinto falta das suas comidinhas
Gosto do ronco rouco da geladeira
E o barulho do meu eu futuro a ecoar pela casa
O 5.1 me envolve no calor e paz teus
Mas sinto falta do meio-seco.
Adoro o som do vento na porta
Me desfaço em nuvem nas tuas pernas.
O meu japones insiste em tocar
Mas sinto falta das espuma que faziamos
È bom estar de volta
È bom estar em casa
É bom sentir teu abraço
E sentir falta não é ruim
Só mostra que o que passou foi bom
e deve ser usado para nos tornarmos melhores.
Segurança
Segurança!
Acho que todos precisam disso de alguma forma.
Mas chega a ser muito mais complicado do que somente dizer:
-Pode confiar em mim.
-Eu confio em você.
Não, vai muito mais além disso.
È a segurança que vai além das palavras
Dos atos.
Dos olhos.
Nos gestos.
Pois basta uma simples falha,
Uma simples palavra errada em um e-mail (ou todo ele.)
Basta uma simples mensagem no celular.
Somente um toque na pessoa que não importa.
Somente um sorriso ao menor mimo.
E toda a segurança se abalará.
E toda a segurança penosa na construção vai embora.
Penso assim: Dê segurança a uma pessoa e a terás para o resto da tua vida.
È fácil superar?
È fácil suportar?
Depende.
O ser humano tem formas engraçadas e doloras (muitas vezes) de seguir adiante.
Sempre medindo, pesando, comparando...
E os cálculos prosseguem...
Onde/O que posso perder?
Onde/O que posso ganhar?
Parece frio e calculista, mas tudo o mundo o assim faz.
Ninguém que dar um passo a frente sem saber onde está pisando.
E geralmente quem o faz se machuca, e bastante.
Bom, acho que o que sobra é ficar na corda bamba
Com apenas um ponto de apoio e equilíbrio
Seguir cuidadoso para não cair
Cuidadoso para não machucar e sair machucado.
E rezar para que alguma alma boa a pegue pela mão
E lhe convença de tudo aquilo que a gente vê não é real
Que tudo aquilo que a gente vê é coisa de nossa cabeça.
E que lhe dê a segurança enfim de seguir adiante sem olhar para trás.
Atropelando tudo e a todos. Pelo simples fato da segurança.
E o amor?
Acho que amor é um pacote completo e indefectível
Pacote fechado e inalterado
E se falta algo, não é mais amor.
E a luta está ai
Em torná-lo, completo, perfeito, simétrico
Enquanto isso a gente segue, tomando topadas, matando e morrendo.
E tentando ser melhor a cada erro.
E vendo as coisas irem e vindo.
Irem e vindo.
Irem e vindo.
Essas frases para mim se completam.
“você precisa de alguém que te dê segurança, senão você dança.” E tudo “o que foi feito se desfez”.
domingo, 7 de junho de 2009
Meu Novo Festival
Meu novo Sol
Para tirar da minha pele os desastres
Meu novo Ar.
Para entrar nos meu pulmões as palavras certas
Minha nova chuva
Para limpar o espírito das coisas passadas
Minha nova música
Para lembrar sempre o que passou.
Meu novo show
Para me preparar para o que virá
Meu novo Festival
E o que é bom se eternizará naquelas flores
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Eu não sei!
Mamãe, hoje eu matei, matei que doeu. Mamãe, será que ele vai para o céu? E eu? Eu vou para o céu também? Eu não sei meu filho! Eu não sei! Mas antes de morrer ele disse: Porque você faz isso? Eu não sei! É como se eu quisesse tudo e nada ao mesmo tempo. Sei que ele me rogou pragas eternas e amaldiçoou o ar que respiro. Não é o feitio dele, mas, ele foi obrigado a fazê-lo. Razão? A estupidez humana, o egoismo humano, o cinismo humano, a hipocrisia humana, a falta de caráter humana. Se você sabe de todos esses motivos, porque o faz então? Eu não sei! Só sei que sou perigoso, sou traiçoeiro. O suficiente para matar alguem. E eu que vi teus olhos tristes, e eu que vi a face do desespero, a face da derrota, a face do arrependimento. Mas, e a razão? Eu nao sei! "Tenhas cuidado a quem você vai emprestar tua alma, você pode não tê-la de volta meu rapaz." Você que estando ai, a querer me matar, é a prova viva que as pessoas não valem o que falam. E por falar em falar...Tú sabes o motivo dessa raiva, dessa dor, dessa angústia? Eu não sei! Coração fechado sempre então, corpo fechado sempre e depois disso tudo, seja o que Deus quiser.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Auto-de-fé
E eu tive o tempo em minhas mãos
fiz tudo tão lento, por precaução
Talvez medo
E se um deus imperfeito
Me explica só o que eu já sei
E não vê que aqui dentro
Tudo merece estar tão bem,
o que me espera eu não sei...
Aumente um pouco mais o som
Que eu não sei o que eu posso te dizer
“pense um pouco mais então...”
Num dia perfeito
Me ensina só o que eu não sei
Refaça-me o peito
Me enrubesce o rosto sem fé.
que o que me espera eu não sei.
Acene um pouco mais a mão
que eu não sei se isso é parte de um adeus
sempre um pouco mais em vão.
Violins
Composição: Beto Cupertino